Detento é preso por praticar assaltos no caminho do trabalho
Marcos Antônio Rodrigues estava preso na Penitenciária de Itamaracá e podia sair da unidade para prestar serviço no Janga
Publicado em 05/04/2013, às 12h43
Do JC Online
Um detento em regime de progressão de pena foi novamente preso por praticar assaltos no caminho do trabalho. Marcos Antônio Rodrigues, 30 anos, estava detido na Penitenciária de Itamaracá e tinha o direito de sair da unidade para prestar serviço no Janga. Antes de chegar ao emprego, contudo, o homem assaltava mulheres no bairro de Bulhões, em Jaboatão dos Guararapes.
Conhecido como Marquinhos, o detento estava sendo investigado pela Delegacia de Jaboatão há cerca de 10 dias. Cinco das suas vítimas prestaram queixa e identificaram o assaltante. Depois de identificá-lo, a Polícia Civil realizou sua prisão na noite dessa quinta-feira (4), na comunidade Dom Hélder, em Piedade. Ele estava com 14 celulares, R$ 250, 4 relógios, 10 euros, um revólver calibre 38 e munições.
Marquinhos estava visitando a companheira e usava uma tornozeleira eletrônica quando foi detido. O delegado Igor Leite, que está a cargo das investigações, explicou que a tornozeleira só é utilizada durante as visitas familiares. "Os detentos não são monitorados quando saem para trabalhar. A única forma de controle é o livro de ponto, assinado no local do emprego", esclareceu.
Segundo o delegado, Marquinhos utilizava a moto de um amigo ex-presidiário para realizar os assaltos. Ele jogava o veículo contra as vítimas, preferencialmente mulheres, e anunciava o assalto mostrando o revólver. A ação ocorria no bairro de Bulhões, sempre por volta das 9h, antes de chegar ao trabalho. As mulheres assaltadas reconheceram Marquinhos, que apresenta uma leve deficiência na perna, e a arma utilizada nos roubos. A moto não foi encontrada e o detento disse que revendeu o automóvel.
Marcos Antônio Rodrigues está na Delegacia de Jaboatão dos Guararapes e será levado para o Cotel. Ele estava detido há 4 anos e meio por roubo e homicídio. Há 1 ano e 2 meses ele estava na Penitenciária de Itamaracá, de onde podia sair para trabalhar e visitar a família.
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