Israel anuncia desapropriação de terras na Cisjordânia
É a maior expropriação de terra feita por Israel em mais de 30 anos e provocou protestos da ONU, dos Estados Unidos, e da Grã-Bretanha.
Uma decisão do governo israelense está provocando polêmica até entre os aliados de Israel. Quem explica são os correspondentes Rodrigo Alvarez e Jeremy Portnoi.
Na saída de Jerusalém, a escavadeira israelense atravessa o túnel, passa pelo muro, depois vem a barreira policial, o posto militar, e finalmente chega a Cisjordânia.
Lá tem mais uma obra para começar: numa área de quatro quilômetros quadrados, reivindicada pelos palestinos, que foi decretada "propriedade do Estado de Israel". É a maior expropriação de terra feita por Israel em mais de 30 anos e provocou protestos da ONU, dos Estados Unidos, e da Grã-Bretanha, que pediram o cancelamento imediato do projeto.
A região de Etzion fica a 20 minutos de Jerusalém, na Cisjordânia, em terras que, de acordo com as Nações Unidas, pertencem aos palestinos - onde pouco a pouco vêm surgindo novas construções israelenses, os chamados assentamentos. Se esse novo projeto de assentamento for levado adiante, em breve vai surgir um novo condomínio residencial,
O ministro israelense das Finanças, Yair Lapid, disse que a decisão prejudica a imagem do país. Para o ministro de Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, Etzion agora é território israelense. Ele representa a ala mais radical da população.
"Aqui é Israel, a Palestina não existe", diz a israelense. Segundo Nadia Mattar, toda essa terra pertence ao Estado de Israel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário