quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A SITUAÇÃO ESTÁ CADA DIA MAIS QUENTE, A INGLATERRA, FRANÇA E ESTADOS UNIDOS ESTÃO ATENTOS E DEVEM AGIR.




CARDIFF — O primeiro-ministro britânico, David Cameron, indicou nesta quinta-feira que o Reino Unido poderia atacar o Estado Islâmico dentro da Síria sem pedir permissão ao governo de Bashar al-Assad, o qual chamou de ilegítimo. Ele sugeriu que, sob a lei internacional, o Ocidente não precisa do aval de Assad para atacar o grupo extremista dentro das fronteiras sírias.

O primeiro-ministro, falando em entrevistas antes de uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também revelou que queria fazer mais para armar os curdos no Iraque, além de treinar alguns de seus batalhões para que possam defender grupos minoritários ameaçados pelo Estado Islâmico. A declaração foi feita no início da reunião de cúpula da Otan no País de Gales, cuja principal pauta é a crise na Ucrânia e a ameaça do Estado Islâmico, no encontro mais importante da aliança militar atlântica na última década. Cameron voltou a dizer que o grupo extremista, que declarou a criação de um califado nas áreas ocupadas na Síria e no Iraque, representava uma ameaça direta para o Reino Unido e que as decisões sobre ataques seriam tomadas se fossem de interesse nacional.



ENQUANTO ISSO A OTAN FALA A RESPEITO DA CRISE  DA RUSSIA.



NEWPORT, País de GalesO secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, pediu nesta quinta-feira que a Rússia reverta “a anexação ilegal da Crimeia”, numa clara demonstração de apoio à Ucrânia, afirmando que a independência e soberania do país eram fundamentais para a segurança atlântica. Rasmussen discursou ao lado do presidente ucraniano, Petro Poroshenko, ao fim do primeiro dos dois dias de reuniões de cúpula da Otan, uma conferência dominada pelo conflito no Leste da Ucrânia e pela ameaça do grupo extremista Estado Islâmico na Síria e no Iraque. Mais cedo, Rasmussen acusara nesta quinta-feira a Rússia de atacar a Ucrânia, elevando a retórica ocidental contra o governo de Vladimir Putin e definindo o tom do encontro.

Estamos diante de uma mudança dramática no ambiente de segurança. No Leste, a Rússia está atacando a Ucrânia — declarou Rasmussen a jornalistas na chegada à cúpula da Otan. — A Rússia está agora combatendo a Ucrânia na própria Ucrânia. Tanques e soldados russos estão atacando ucranianos. Em vez de minimizar a crise, a Rússia só a aprofundou. A Europa não pode se afastar das leis e se curvar à lei do mais forte. A Ucrânia sempre esteve ao lado da Otan, e agora a Otan está ao lado da Ucrânia, rejeitando as violações russas das leis internacionais.

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