Desmilitarização
CEL RRPM PLÁCIDO. " EU CONCORDO", DISSE O MILITAR, QUE É ADVOGADO E TEM UM ESCRITÓRIO MUITO BEM CONCEITUADO EM RECIFE- Boa Viagem.
Publicação: 21/05/2014 03:00
O cidadão de bem, que tem o direito de ir de casa para o trabalho e voltar sem ter de deixar o que ganhou honestamente nas mãos de algum marginal, precisa ficar atento a uma armação ainda mais perigosa para a sua segurança. Está nas ruas e nas mídias uma campanha de desmoralização das polícias militares, como se os verdadeiros bandidos não fossem os marginais do tráfico nem os políticos que enriquecem com desvios de verbas públicas.
Pior é o que está por trás de tudo isso: encoberta por um discurso que parece ser politicamente correto, o que realmente se pretende é aprovar uma mudança na Constituição Federal (PEC 51/2013), que simplesmente acaba com as polícias militares.
Constitucionalmente organizadas, mantidas e comandadas pelos governos estaduais, as polícias militares são entendidas como forças auxiliares da segurança do país, mas com foco, formação e dedicação exclusiva, nos tempos de paz, às atividades de segurança pública. São treinadas para o policiamento ostensivo e ações que, eventualmente, exijam o braço forte do Estado para garantir a ordem, o cumprimento da lei e das decisões judiciais.
Depois de tentar desarmar toda a população por meio de um referendo popular em 2005, que se transformou em tiro no pé de seus autores, os atuais donos do poder no Brasil pensam ter encontrado na eliminação das polícias militares um meio de esvaziar um poder armado sobre o qual não têm controle. Para quê?
Se os propósitos são inconfessáveis, os meios para alcançar tal objetivo são conhecidos. Basta que um policial militar - que, infelizmente, ainda é mal preparado para certas situações de confronto com o crime - cometa um erro para que toda a corporação militar seja questionada, numa generalização injusta e intolerável. Em vez de acabar com as polícias militares, mais ajuizado será dar a elas melhores condições de exercer seu papel.
Opinião - Diário de Pernambuco 21/05/14
Prezado Major Pires,
ResponderExcluirUma pequena correção: Esse texto com o qual concordo que você publicou não é da minha autoria foi um publicado no Diário de Pernambuco - Editorial do dia 21/05/2014.
O texto da minha autoria publicado no mesmo jornal é o seguinte:
Diário de Pernambuco, 21 de maio de 2014. Opinião.
Cada um no seu canto que chore o seu pranto!
Emmanuel Plácido
Coronel RRPM
eplacidoadvogado@gmail.com
Publicação: 21/05/2014 03:00
A Instituição Polícia Militar, a despeito da reprovável conduta de alguns dos seus integrantes, é uma instituição séria e merecedora de reconhecimento e de apoio social e político pelos relevantes serviços presta a sociedade pernambucana. Desprestigiá-la e desmoralizá-la se configura em grave equívoco e um desserviço ao Povo Pernambucano! A polícia, seja ela civil ou militar, é um remédio amargo para uma doença social.
O ideal seria uma sociedade onde a existência da polícia fosse algo dispensável, na qual as políticas públicas de saúde, educação, emprego e renda, justiça social etc. fosse de tal ordem que as pessoas pudessem conviver na mais perfeita harmonia. Infelizmente não é assim que acontece... O ideal também seria que tivéssemos uma polícia talvez uma PM onipresente, onisciente, mal remunerada, desarmada, desprestigiada, despreparada, desaparelhada atuando e sendo tratada apenas como “pau mandado” que, praticamente, funcionasse a custo zero e que prevenisse a toda e qualquer ocorrência criminosa, livrando a sociedade do lixo social que ela produz. Infelizmente não é assim que acontece...
O crime não é apenas uma questão de polícia, muito menos uma questão apenas de Polícia Militar, existe sim uma grande corrente que integra o sistema de proteção da sociedade da qual inclusive o poder judiciário faz parte. A PM quando prende alguém é porque algum elo da corrente de defesa social já falhou antes para que fosse necessária a sua atuação. Depois disso, o trabalho do estado continua através dos demais elos da corrente – policia civil – ministério público – poder judiciário – sistema penitenciário etc. Portanto, qualquer fragilidade ou incompetência em qualquer dos elos da corrente do sistema de defesa social anteriores ou posteriores a atuação da Polícia Militar, afeta a segurança pública como um todo. Veja-se, por exemplo, a avalanche de saques e assaltos praticados no curto período de paralisação da PM. Não seria isso um sintoma se que existem vários elos do sistema de defesa social cujas atividades antecedem a atuação da PM que estão falhando? Cada um no seu canto que chore o seu pranto!
SE POSSÍVEL PEÇO-LHE QUE PUBLIQUE TAMBÉM ESTE ÚLTIMO DE MINHA AUTORIA EMBORA REPITO QUE CONCORDO PLENAMENTE COM O CONTEÚDO DO TEXTO SOBRE A DESMILITARIZAÇÃO DA PM
Prezado Major Pires,
ResponderExcluirEsse texto que publicou no DP sobre a desmilitarização das PMs não é de minha autoria embora concorde plenamente com ele.
O artigo de minha autoria foi o seguinte, publicado no mesmo Jornal:
Diário de Pernambuco, 21 de maio de 2014. Opinião.
Cada um no seu canto que chore o seu pranto!
Emmanuel Plácido
Coronel RRPM
eplacidoadvogado@gmail.com
Publicação: 21/05/2014 03:00
A Instituição Polícia Militar, a despeito da reprovável conduta de alguns dos seus integrantes, é uma instituição séria e merecedora de reconhecimento e de apoio social e político pelos relevantes serviços presta a sociedade pernambucana. Desprestigiá-la e desmoralizá-la se configura em grave equívoco e um desserviço ao Povo Pernambucano! A polícia, seja ela civil ou militar, é um remédio amargo para uma doença social.
O ideal seria uma sociedade onde a existência da polícia fosse algo dispensável, na qual as políticas públicas de saúde, educação, emprego e renda, justiça social etc. fosse de tal ordem que as pessoas pudessem conviver na mais perfeita harmonia. Infelizmente não é assim que acontece... O ideal também seria que tivéssemos uma polícia talvez uma PM onipresente, onisciente, mal remunerada, desarmada, desprestigiada, despreparada, desaparelhada atuando e sendo tratada apenas como “pau mandado” que, praticamente, funcionasse a custo zero e que prevenisse a toda e qualquer ocorrência criminosa, livrando a sociedade do lixo social que ela produz. Infelizmente não é assim que acontece...
O crime não é apenas uma questão de polícia, muito menos uma questão apenas de Polícia Militar, existe sim uma grande corrente que integra o sistema de proteção da sociedade da qual inclusive o poder judiciário faz parte. A PM quando prende alguém é porque algum elo da corrente de defesa social já falhou antes para que fosse necessária a sua atuação. Depois disso, o trabalho do estado continua através dos demais elos da corrente – policia civil – ministério público – poder judiciário – sistema penitenciário etc. Portanto, qualquer fragilidade ou incompetência em qualquer dos elos da corrente do sistema de defesa social anteriores ou posteriores a atuação da Polícia Militar, afeta a segurança pública como um todo. Veja-se, por exemplo, a avalanche de saques e assaltos praticados no curto período de paralisação da PM. Não seria isso um sintoma se que existem vários elos do sistema de defesa social cujas atividades antecedem a atuação da PM que estão falhando? Cada um no seu canto que chore o seu pranto!
BEM AMIGOS! NÓS CAVAMOS A NOSSA PRÓPRIA SEPULTURA QUANDO NÃO COLOCAMOS EM PAUTA,O PLANO DE CARGOS E CARREIRAS DOS SOLDADOS,EU ASSUMO QUE SOU CULPADO...MAS NOS DIAS DE HOJE UM SOLDADO EM PERNAMBUCO PASSAR MAIS DE 22 ANOS PARA CHEGAR AO POSTO DE CABO E MAIS 08 ANOS PARA SER PROMOVIDO A 3 SGT....NO MEU ENTENDER EU ACHO QUE NÃO TEM MAIS JEITO É UMA PENA MAS ISSO NÃO PODERIA ACONTECER,EU NÃO CONSIGO OLHAR PARA O ROSTO DE UM CABO OU SOLDADO VELHO E VER NELE A INCONFORMAÇÃO DAQUILO QUE UM DIA EU PODIA TER AJUDADO E NÃO FIZ NADA,NEM MESMO TENHO CORAGEM DE COLOCAR MEU NOME AQUI...MAS SÓ EM FALAR ISSO JÁ ME SINTO MELHOR,POR TER DESABAFADO.
ResponderExcluirdizer que as policiais militares são organizadas é uma das maiores piadas feitas até hoje na humanidade
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