sexta-feira, 18 de novembro de 2011

TENTOU EXPLICAR, MAS NÃO CONVENCEU.


O ministro Carlos Lupi (Trabalho) deu um recuou estratégico, ontem, em depoimento no Senado, para tentar se salvar, mas a emenda saiu pior do que o soneto. Se há 10 dias, também em audiência na Câmara dos Deputados, havia negado, veementemente, que não tinha viajado no jatinho do empresário Adair Meira, dono de várias ONGs que celebraram convênios ilegais com a sua pasta, como admitir o contrário?

Ele usou o avião e conhecia Adair. Mentira tem pernas curtas, reza o ditado popular. E é por ter faltado com a verdade que o ministro será defenestrado do cargo. Nem os colegas do seu partido, o PDT, aprovaram a sua fala no Senado. Dilma, na véspera, chegou a admitir que a permanência de Lupi dependeria da sua performance diante dos senadores.

E agora, José? Não tem outra saída que não seja o cartão vermelho. Lupi tem uma forte queda pela fanfarronice, estilo que é ruim em situações normais e fatal em momentos críticos.

Escrito por Magno Martins.

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