domingo, 24 de fevereiro de 2013

QUALQUER UM PODE COMANDAR.





UM COMANDANTE E UM COZINHEIO

ASSISTINDO A UM FILME DE DESENHO DA DISNEY E REFLETINDO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE  COZINHAR E COMANDAR, CHEGUEI A SEGUINTE CONCLUSÃO:  QUALQUER UM PODE COMANDAR. NO FILME UM GRANDE CHEFE DA COZINHA FRANCESA ESCREVEU UM LIVRO COM O TÍTULO: " QUALQUER UM PODE COZINHAR", ISSO IRRITAVA MUITO A CRITICA, POIS ANTON EGO, CRITICO, ACHAVA QUE COZINHAR ERA COISA DE QUEM É PROFISSIONAL... MAS NA VERDADE ELE SE DIVERTIA COM AS CRITICAS, AFINAL, GOSTO NÃO SE DISCUTE, O QUE É BOM PARA MIM, PODE NÃO SER BOM PARA O OUTRO .  O AUTOR DO LIVRO O CHEFE GUSTEAU'S, DIZIA QUE QUALQUER UM PODE COZINHAR DESDE QUE CONHEÇA OS INGREDIENTES CERTOS E SAIBA USÁ-LOS. E PARA COMANDAR NÃO É PARECIDO? É NECESSÁRIO CONHECER A ÁREA E ATROPA, O CENÁRIO, TER AS INFORMAÇÕES A RESPEITO DOS DELITOS, A HORA QUE ELES OCORREM, COMO, ONDE, QUEM SÃO OS ELEMENTOS E COMO AGEM, QUAIS OS MEIOS QUE SE POSSUEM PARA COMBATER, O QUE PRECISA A MAIS, QUAIS AS ESTRATÉGIAS... PORTANTO, DEPOIS DE HAVER PASSADO 3 ANOS NUMA ACADEMIA, MAIS DE 20 ANOS PRATICANDO, PLANEJANDO, OPERANDO, CONHECENDO OS MEIOS... NÃO DAR PRA COMANDAR? AI É QUE ENTRA A CRÍTICA OU OS "CONHECIMENTOS". CRÍTICOS BENEFICIAM OU ACABAM COM CERTOS RESTAURANTES VISANDO OUTROS INTERESSES E FAMA. NO FILME O CRITICO SE SURPREENDEU E RECONHECEU O VALOR DA FRASE DO LIVRO DO CHEFE GUSTEAU'S. VEJA O QUE O CRITICO ANTON EGO FALA  EM SUA CRITICA FINAL E FAÇAM A ANALOGIA QUE QUISEREM:

De várias maneiras, o trabalho de um crítico é fácil. Nós arriscamos muito pouco e, a despeito disso, desfrutamos de uma vantagem sobre aqueles que submetem seu trabalho, e a si próprios, ao nosso julgamento. Nós nos refestelamos escrevendo crítica negativa, que é divertida de escrever e de ler. Mas a verdade amarga que nós, críticos, temos que encarar é o fato de que, no grande esquema das coisas, até o lixo medíocre tem mais significado do que a nossa crítica assim o designando. Mas há momentos em que um crítico verdadeiramente arrisca algo, e isso ocorre na descoberta e na defesa do novo. Noite passada, eu experimentei algo novo, uma refeição extraordinária preparada por uma fonte singularmente inesperada. Dizer que tanto a refeição quanto quem a preparou desafiaram meus preconceitos é uma grosseira simplificação. Ambos me abalaram em meu âmago. No passado, não fiz segredo do meu desdenho pelo famoso lema do Chefe Gusteau: Qualquer um pode cozinhar. Mas só agora verdadeiramente percebo o que ele queria dizer. Nem todo mundo pode se tornar um grande artista, mas um grande artista pode vir de qualquer lugar. É difícil imaginar alguém com origem mais humilde do que o gênio agora cozinhando no restaurante Gusteau’s e quem, na opinião deste crítico, não é nada menos do que o maior chef da França. Estarei voltando ao Gusteau’s em breve, faminto por mais”.


 O PROBLEMA TODINHO, A MORAL DA HISTÓRIA SE RESUME EM: SER DIFERENTE.
NO FUNDO A RAZÃO É ESSA.

EU SOU RESPONSÁVEL PELO QUE EU FALO E NÃO PELO QUE VOCÊ ENTENDE. ENTENDEU?

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