sábado, 5 de maio de 2012

GUERRA DE BANDIDOS NO PRESÍDIO ANÍBAL BRUNO.

A terceira vítima do conflito no Aníbal Bruno, na manhã deste sábado (5), morreu no bloco cirúrgico do Hospital da Restauração (HR). Ricardo Manoel Palmeira dos Santos foi atingido por um tiro na região pélvica durante a briga no Pavilhão I do Aníbal. Ele foi submetido a cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos, sendo declarado morto às 16h. Jandinei Emiliano do Nascimento e José Carlos de Moura Vieira foram mortos no local do tumulto. A briga ainda deixou outras dez pessoas feridas. As primeiras informações divulgadas pelos próprios presos davam conta que, ao todo, três detentos haviam morrido e 30 tinham sido feridos. As celas I e II do pavilhão, onde ocorreu a confusão, foram inteiramente queimadas. O promotor Marcelo Ugietti, que esteve na unidade e conversou com os detentos, afirmou que a briga ocorreu por causa disputas de poder e superpopulação carcerária. As celas, que deveriam ter entre quatro e cinco presos, abrigam um número bem maior, entre 30 e 35. Os presidiários também reclamam que os chaveiros (detentos que têm as chaves das celas e controlam a entrada e a saída dos presos) continuam atuando na penitenciária. O conflito, segundo ele, não pode ser considerado uma rebelião, já que não há nenhuma reivindicação por parte dos presos. A briga envolveu presos de duas celas do Pavilhão I. Durante o conflito o Batalhão de Choque da Polícia foi acionado, mas quando chegou a Guarda Interna do Presídio havia controlado a situação. Houve disparos com armas de bala de borracha. A Seres também divulgou que as visitas aos detentos não sofrerão nenhuma alteração.

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