sexta-feira, 13 de abril de 2012

TRIO PRESO EM SURUBIM. GOLPE DE MAIS DE R$ 500 mil.


Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
12/04/2012 | 20h59 | Zona da Mata





Após quase dois meses de investigação, a polícia conseguiu desarticular uma quadrilha especializada em golpes contra financeiras. Uma mulher comandava o grupo que recrutava pessoas e fornecia documentos falsos - desde o comprovante de residência até papeis do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - para que eles realizassem empréstimos consignados. A estimativa é que o golpe já tenha rendido aproximadamente R$ 500 mil para as quadrilhas deste tipo de estelionato somente na Zona da Mata. Em Surubim, no Agreste, eles já lucraram mais de R$ 60 mil. Outras quatro pessoas ainda estão sendo procuradas.

Na tarde desta quinta-feira (12), três pessoas foram presas. Funcionários da agência do BGM, na Rua João Batista, no Centro de Surubim, desconfiaram dos documentos apresentados por Luciano Ramalho da Silva, de 35 anos, que se dizia aposentado por invalidez e entraram em contato com a polícia. Ao ser interrogado, ele confessou que se tratava de um golpe e disse ser a primeira vez que participava. O suspeito também delatou a mulher que havia lhe recrutado para o crime, Cícera Ferreira dos Santos, de 42 anos, a mentora do estelionato. A mulher foi encontrada quando saía de uma agência do Matone, outra financeira, com outra laranja - ainda não identificada - que conseguiu fugir. Por último, enquanto ainda estava na delegacia, uma ligação telefônica para o celular da suspeita foi atendida por uma policial que, se passando pela líder do bando, marcou um encontro com um terceiro integrante. Jaedson Barros Morais, 25, responsável pela condução dos laranjas de Águas Belas, também no Agreste, até Surubim.

As denúncias na cidade começaram em março, quando as financeiras procuraram a polícia para explicar o que estava acontecendo. "Eles falsificavam tudo. Os comprovantes de residência eram sempre relativos a um sítio distante do Centro, as identidades eram falsificadas e os laranjas eram orientados anteriormente a encenar durante a solicitação. Além disso, havia a regra de que, se algo desse errado, todos fugiam e só se encontrariam depois em um escritório de advocacia", detalhou o delegado Humberto Pimentel, da Delegacia de Surubim, responsável pelo caso. No mesmo mês, uma pessoa chegou a ser detida, mas estava sem documentos falsificados.

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