quinta-feira, 29 de março de 2012

12ºBPM FAZ OPERAÇÃO CONTRA PIRATARIA.



FOTO ILUSTRATIVA.

Uma operação realizada pelo 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM) culminou na prisão de oito pessoas e na apreensão de mais de sete mil CDs e DVDs piratas. O Serviço Reservado da Polícia Militar deu início às investigações da venda ilegal de mídias e materiais pirateados a partir do grande número de denúncias de perturbação de sossego feitas ao Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods). O material era comercializado em carrocinhas de madeira equipadas com caixas de som. De acordo com o comandante do 12º BPM, major Roberto Galindo, a ação da polícia teve início às 15h e seguiu até as 18h. A equipe da polícia percorreu os bairros da Várzea, Cidade Universitária, San Martin, Afogados, Mangueira e Jardim São Paulo, todos na Zona Oeste do Recife.

Quatro dos detidos foram encaminhados para a Delegacia da Várzea. Dois deles seguiram para a Delegacia de Casa Amarela e outros dois para a Delegacia da Boa Vista. “Foram feitas várias reclamações de perturbação de sossego ao 190 (Ciods), informando que o pessoal estava com som alto nessas carrocinhas, vendendo CDs, DVDs e produtos importados. As guarnições foram checar as denúncias muitas vezes, mas quando os policiais chegavam lá os vendedores se escondiam. Então, a Segunda Seção fez um levantamento da situação e nós fomos hoje até lá. Todos os suspeitos detidos estavam vendendo CDs e DVDs piratas. Alguns deles também tinham outros produtos importados, como controle remoto, relógios e sombrinhas”, destacou o major Galindo.

O delegado plantonista na Delegacia da Várzea, Paulo Rameh, destacou que a conduta dos suspeitos detidos será individualizada. “A gente vai individualizar cada um desses casos. Quem foi encontrado com CD ou DVD será autuado em flagrante por produção ou reprodução criminosa, que cabe fiança, mas prevê reclusão de dois a quatro anos. Os detidos com relógios de marca falsa serão submetidos a um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) por contrafação de marca e quem estava com outros produtos importados ou sem marca também responderão a TCO por crimes contra a ordem tributária”, frisou.

FOLHA-PE

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