sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O VALOR QUE TEM A MORTE DE UM PM E A DE UM PROMOTOR. DOIS SERVIDORES PÚBLICOS, DUAS MEDIDAS!

O Delegado ... que foi Soldado da PMPE escreveu o seguinte sobre a morte do Soldado L Ribeiro: 




             " Delegado ....  Há 4 horas Um Policial Militar do 6ºBPM voltava para casa de motocicleta, quando foi emboscado por um veículo com homens armados, que efetuaram diversos disparos de arma de fogo e ceifaram a vida do policial, que não teve qualquer oportunidade de defesa. Crime relacionado ao trabalho? É bem possível. Mas ninguém ouviu falar do caso e, se ouviu, foi certamente muito pouco. Infelizmente, não foi montada equipe especial para apurar o feito. Não foram designados diversos delegados, equipes multidisciplinares com dezenas de policiais e peritos, nem surgiu apoio do Ministério Público, OAB ou coisa alguma. Não existiu alarde, mas silêncio. Alguns poucos colegas trabalharam na hora de folga para tentar solucionar o caso. E só! Em contrapartida, há dias um promotor de justiça foi assassinado de modo similar e todos sabem o que aconteceu. Pelo menos uma centena de funcionários públicos trabalharam no caso e a mobilização foi hercúlea, com repercussão até internacional. Ao que me parece, ainda que sejam todos funcionários públicos que trabalham pela justiça, há vidas que valem mais e vidas que valem menos. Talvez seja importante refletir sobre isso, antes de enfiar a cara na próxima boca de fumo..."




EDITORIAL

Esse Delegado que todos já devem saber quem é, pois esse conteúdo esta na internet e com o nome dele, que para evitar polêmica resolvi retirar, teve uma atitude corajosa em publicar sua revolta com os dois pesos e as duas medidas. Parabenizo-o pela atitude corajosa, mas digo que é questão de honra para a DHPP, mesmo sem alarde, encontrar o ou os responsáveis pela morte do PM e levar os culpados as barras da lei. Eu confio pois sei que no DHPP tem grandes Delegados e que com certeza já devem estar trabalhando no caso. Gostaria de ver resolvido também a questão da morte do vereador, presidente da Câmara de Buenos Aires, Pedro Virgínio, que foi morto a uns dois anos na zona rural do município e que não houve força tarefa que descobrisse, mas mesmo assim ainda tenho esperanças de que esses crimes serão resolvidos.

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